domingo, 14 de fevereiro de 2016

Quem é o homem de Mateus 22.11

                                             
      Quem é o homem de Mateus 22.11
Por Pastor Themmy Lima
RC – E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste nupcial.
RA – Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial.
[1]Gr. εἰσελθὼν δὲ ὁ βασιλεὺς θεάσασθαι τοὺς ἀνακειμένους εἶδεν ἐκεῖ ἄνθρωπον οὐκ ἐνδεδυμένον ἔνδυμα γάμου

            A Revista Lições Bíblicas. (lição nº 7) – Intitulada “As Bodas do Cordeiro” trouxe no texto áureo da lição proposto como base para o estudo os versículos que se encontram no evangelho de São Mateus. (Mt 22.1-14).
            A polêmica que atravessa séculos é voltada ao versículo número 11 (onze), que apresentei acima, exposto em três versões RC – Revista e Corrigida, RA – Revista e Atualizada e Gr – Novo Testamento Grego.
            Para podermos discorrer com maior amplitude de pensamento quanto às devidas abordagens.
        Após o manuseio de pelo menos 30 comentários bíblicos a fim de conseguir uma resposta mais favorável me deparei com todos os comentários, absolutamente todos, voltando suas análises para “as vestes” e não para o personagem.
           Na verdade a complexidade do texto é volto para o personagem e não para a roupa do personagem.
            Vejamos por que.
            Todo o texto nos remete ao cenário que ocorrerá na eternidade, sendo assim, é impossível aceitar a proposta de alguns comentaristas, que este evento ocorra na terra; A parábola proposta por Jesus apresenta o rei como sendo Deus o Pai – (na primeira pessoa da trindade), o filho como sendo Jesus – (na segunda pessoa da trindade), e os convidados como sendo (a nação de Israel).
            Posto as devidas descrições, passemos para o ponto seguinte que é mostrar passagens bíblicas que asseguram ser este evento nos céus. (eternidade)

PASSAGENS BÍBLICAS – Além do que existem passagens bíblicas da parte do Senhor Jesus que atestam não poder ser na terra este encontro entre a Igreja e as bodas.
E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de novo convosco no Reino de meu Pai. (Mt 26.29 -RC)
E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai. . (Mt 26.29-RA)

Observação: Neste versículo temos a afirmação feita por Jesus, em que garante tomar novamente o vinho nas Bodas com sua Noiva (a Igreja); No entanto, uma má acentuação e um acréscimo por parte da versão RA a palavra “novo” ao invés da palavra “de novo” procurando dar sentido ao estado do vinho e não ao local.
            Contudo, mesmo com as más colocações sinalísticas o local é preservado e continua garantir ser no “Reino dos Céus”, descrito como “o reino de meu pai”.
            Outra passagem clara que garante este evento ocorrendo no “Reino de Deus”, e, portanto, unânime entre os principais teólogos. É Mateus 8.11 – “Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus.” Tanto “Abraão, Isaque quanto Jacó” – são judeus apontando para a nação de Israel nas Bodas; Porque isso é importante? – Porque garante a unidade de Israel como Igreja do Senhor. (Ef 2.12-14)    
            O médico Lucas ainda afirmou: “Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio, para que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e vos assentareis em tronos para julgar as doze tribos de Israel.” (Lucas 22.29-30) Observemos que quando Jesus disse “à minha mesa no meu reino” ELE está afirmando que sua mesa (comunhão) é no SEU REINO, não no reino desta terra como propõem alguns erroneamente.
            Creio que se esquece que o próprio Jesus também disse: “Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, lutariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o meu Reino não é daqui. (João 18.36)

AS VESTES – a Grande maioria dos comentaristas se atenta para a vestimenta da pessoa, visto que o rei (Deus PAI), ao adentrar ao recinto se depara com alguém que não traja vestes núpciais simbolicamente representa a santidade dos que são participantes das bodas, portanto, diz respeito aos salvos e não para os não salvos.
            Independente das escolas de interpretação do Apocalipse, não se pode negar, e certamente penso ser um consenso entre estas escolas, que o problema se centraliza na pessoa, presente num local (que supomos ser santo), não tendo o direito de estar ali.
            Deus é um Deus de oportunidades, esta pessoa ou “ser”, teve sua oportunidade, mas “emudeceu v12” eis o motivo pelo qual foi “lançado nas trevas exteriores v13” cenário não agradável.

OS ATRIBUTOS DE DEUS – Porque a localização deste “ser”, causa tanto problema?
            Simplesmente porque sua presença em estar num local onde não lhe era permitido estar, usurpa a onisciência de Deus. A onisciência é um dos atributos que compõem o SER de DEUS, a Bíblia esclarece mesmo que de forma sucinta um pouco do que seja “atributo” – “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis.” (Rm 1.10) Saber todas as coisas impede Deus de errar em ter levado (arrebatado), alguém com a saída da Igreja (arrebatamento) para SEU REINO por mero engano.
            E isso, jamais poderá ser questionado, mas existe uma única explicação a meu ver, para descrever quem seja este “ser” (homem).

ReferÊncia a palavra homem – Grande parte dos versículos bíblicos deve ser a luz de seu contexto analisados para nos fazer entender o que 1º nos quer elucidar 2º para não tornar-se pretexto, neste sentido à devida atenção deve ser observada na palavra “homem” visando aceitá-la em seu contexto, e assim, entendê-la.
2Co 5.2-4 – “ E, por isso, também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu; se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus. Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados, não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.” – nesta aplicação a palavra homem que não aparece diz respeito a necessidade do corpo fisico em ser revestido da glória do/no porvir, aniquilando a corupção existente no material.

Ef 4.24 – “e vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade.” – Em Efésios Paulo utiliza a palavra “homem” para demonstrar a necessidade que a pessoa tem de ser regenerado trazer sobre si a justiiça e a santidade necessária para ser “um novo homem”.

Cl 3.10,12 –  e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade,” – Em Colossences Paulo apresenta uma lista que o “homem espiritual” deve ter para participar de um novo mundo, a saber, – (1) ser [2]eleito de Deus, (2) ser santo, (3) ser amado, (4) ter sobre si misericórdia, (5) ser benigno, (6) ser humilde, (7) ser manso, (8) ser longanimo. Observe que todos estes atributos nenhum se aplica a satanás, pelo contrário são atributos que de certa forma estão agregados ao homem em seu estado fisico e posteriormente credenciado a espíritual.    

Ap 3.4 – “ Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso.” – a palavra homem aparece neste versículo como “pessoas” que se encontraram dignas é justamente a oposição feita aos judeus “eram indignos (Mt 22.8)”  

Ap 16.15 – “ (Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.)a palavra homem aqui  já aparece como “aquele”, não dá direção a uma pessoa específica, mas a todos que se manterem revestidos (certamente de santidade), isso não exporá sua nudez e consequentemente seu estado pecaminoso.
            Observe que foi justamente a falta de santidade(roupagem), que denunciou aquele “ser”. Sendo assim, todos os indícios apontam para a diferença entre uma pessoa e um estado espiritual, penso que este homem (SER), não seja literalmente um homem restaurado, por assim dizer de maneira incompleta, mas de que seja o próprio satanás.
           
RESPALDO BÍBLICO – Algumas passagens bíblicas me dão segurança em expressar a possibilidade de ser este “ser” um intruso na congregação dos justos.
           
Jó 1.6E vindo um dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles.
Jó 2.1 – E, vindo outro dia, em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles apresentar-se perante o Senhor.
Isaías 14.14 – subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.
1 João 3.2Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.

            Existem outros versículos, mas creio serem estes suficientes para mostrar que satanás faz [3]coisas que nós nem pensamos ou imaginamos, em Jó 1.6 ele está no meio dos filhos de Deus que se apresentam a Deus, ato repetido em (2.1) nova manifestação de sua insistência em participar da congregação dos justos. Já em Isaías ele apenas infere querer ser “semelhante ao Altíssimo” a palavra “semelhante” é parenta da palavra “semelhança” aplicada ao homem na criação (Gn 1.26).
            Aliás, este é o desejo de satanás ser semelhante ao homem e a Deus, em (1 João) a semelhança toma novo corpo, pois a manifestação de Deus implica em manifestar quem somos, assim, é impossível que alguém apareça diante de Deus sem manifestar realmente quem seja.
            Isso ocorreu com aquele homem ou “ser”, da parábola assim que Deus entra no recinto, suas vestes manifestaram quem ele realmente era.
            Mais um detalhe é importante, satanás pode até chegar à congregação dos justos, mas não poderá subsistir muito tempo nela. “Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.” (Sl 1.5)

OPOSIÇÃO A PENTECOST – Um dos maiores e melhores teólogos seja J. Dwinght Pentecost, contudo sua posição em seu livro MANUAL DE ESCATOLOGIA deve ser desconsiderada no meu ponto de vista, podendo aqueles que nele acreditam continuar defender sua posição, mas me reservo o direito de opor-me pelos seguintes fatos analisados.

                                I.            Na pagina 247 quando começa a comentar sobre a trasladação da Igreja ele começa pontuando que “os dois se tornem um” ao ler Ef 2.12-14 vemos que Cristo e a Igreja já são “um” expressando unidade. E a posição de (Ap 19.7-8), só pode corroborar com Efésios.

                              II.            Na parte B “o local das bodas” PENTECOST afirma categoricamente “Só pode ser no céu” e também “as bodas devem ocorrer no céu” se ele mesmo afirma essa realidade. Pergunto. Como pode cair em contradição ao afirmar mais a frente que? “É necessário distinguir as Bodas do Cordeiro da ceia de casamento” alegando que a ceia do casamento ocorre na terra. Se olharmos carinhosamente para o texto que o próprio autor oferece (Lucas 14.16-24). Veremos que é um equivoco desassociar a ceia das bodas. – Hora, não são as bodas para a ceia, mas a ceia para as bodas, é a ceia que depende das bodas para dar sentido à ocorrência.

                            III.            Outro detalhe é associar as “Dez Virgens” (Mt 25.1-13), nesta passagem pois o contexto desde o capítulo 22 até o 28 de São Mateus pode ser e deve ser associados, mas quando analisado individualmente como é o caso as dez virgens diz respeito ao término da grande tribulação quando Israel reconhecerá o Messias.
                            IV.            Em (22.1-14) Jesus toma a dianteira para exortar escribas, fariseus saduceus publicanos e toda uma raça de governantes que precisam conhecer seu SENHORIO DELE no céu e na terra.
           
CONTEXTO COM REFERENCIA CRUZADAS – Apenas para propormos através de uma refreia cruzada repetiremos dois versículos para analisarmos uma simples palavra que aparece despretensiosamente no v12, mas que é também apropriado ser analisada.

palavra “amigO” – v11 – Entretanto, quando o rei entrou para saudar os convidados que estavam à mesa, percebeu que um homem não trajava as vestes núpciais. V12 – E indagou-lhe: Amigo, como adentraste este recinto sem as suas vestes próprias para as bodas? Mas o homem não teve resposta. …

Observe a descrição feita pelo livro dos reis de Israel faz (2 Reis 10.22) “Então Jeú ordenou ao responsável pelas vestes: “Traz [4]os mantos para todos os ministros de Baal!”E ele prontamente lhe trouxe”.
O profeta Zacarias descreve a impureza das roupas – “Ora, Josué, vestido de roupas impuras, estava em pé diante do Anjo. Então o Anjo ordenou aos que estavam diante dele: “Tirai-lhe as vestes impuras!”E disse a Josué: “Vê! Eis que Eu tirei de ti o teu pecado, e te vesti com roupas de grande nobreza!”(Zacarias 3.3-4).
Já em Mateus “os servos” são descritos saindo pelas ruas a buscar as pessoas necessitadas. “E, assim, os servos saíram pelas estradas e reuniram todos quantos puderam encontrar gente boa e pessoas más, e a sala do banquete das bodas ficou repleta de convidados.” (Mateus 22.10)

A palavra “amigo” – do Gr. Hetaire (ταρε) é também aplicada no sentido de qualitativo em que no texto a palavra “amigo” expressa “homem” e não um ser de larga confiabilidade , aliás, é isso que se espera de um amigo, mas foi justamente este termo amigo usado por Jesus em relação a Judas.

Mat 20:13
ὁ δὲ ἀποκριθεὶς ἑνὶ αὐτῶν εἶπεν· ἑταῖρε, οὐκ ἀδικῶ σε· οὐχὶ δηναρίου συνεφώνησάς μοι;
Mat 22:12
  καὶ λέγει αὐτῷ· ἑταῖρε, πῶς εἰσῆλθες ὧδε μὴ ἔχων ἔνδυμα γάμου; ὁ δὲ ἐφιμώθη.
Mat 26:50
  ὁ δὲ Ἰησοῦς εἶπεν αὐτῷ· ἑταῖρε, ἐφ’ ὃ πάρει. τότε προσελθόντες ἐπέβαλον τὰς χεῖρας ἐπὶ τὸν Ἰησοῦν καὶ ἐκράτησαν αὐτόν.

Na parábola dos trabalhadores na vinha Jesus trata aquele trabalhador como um “amigo”, mas claramente vemos que não se tratava de um laço de amizade, mas simplesmente a maneira como se referir a uma pessoa do sexo masculino. Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço injustiça; não ajustaste tu comigo um dinheiro? (Mt 20.13) de Igual modo quando Jesus foi entregue aos soldados por Judas dirige-se ao traidor como “amigo” a expressão não queria associá-lo a um grande amigo intimo da família, mas um “homem”. Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus e o prenderam. (Mt 26.50)
            Não nos esqueçamos que Satanás entrou em Judas apoderando-se dele. “Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze.” (Lucas 22.3) Certamente Jesus não trataria como amigo aquele que estava sobre possessão de Satanás.
            Creio e defendo ser suficiente dizer que “amigo” em (Mateus 22.12) expressa apenas o sentido de “homem” e não de um laço afetivo.
            Deixo meus protestos de agradecimento a quem aceitar minhas análises e também meus agradecimentos a quem me apresentar algo diferente vou analisar com carinho.

BIBLIOGRAFIA
MANUAL DE ESCATOLOGIA – Pentecost, J. Dwight – Vida.
BIBLIA DE ESTUIDO PENTECOSTAL – Stamps, Donald – CPAD.
BIBLIA DE ESTUDIO PENTECOSTAL (RV) – Stamps, Donald – Vida.
NOVO TESTAMENTO INTERLINEAR ANALÍTICO TEXTO MAJORITÁRIO COM APARATO CRITICO
GREGO- PORTUGUÊS – Farstad, Arthur e Hodges, Zane C. – Cultura Cristã.
 



[1] Texto mais confiável utilizado pelos melhores escatólogos – Aland, Barbara e Aland, Kurt – Black, Matthew – Martini, Carlo M.  – Metzger, Bruce M.  – Wikgren, Allen. Utilizei análise do Novo testamento Grego 4ª edição (The Greek New Testament. 4th) produzido pela Federal Republic of Germany  e United Bible Societies, 1993 – 1979.
[2] Nesta referencia os calvinistas caem porque a palavra eleito simplesmente significa “escolhido” e escolhido é aqueles que aceitaram a Jesus como o SENHOR de suas vidas, assim garantindo o direito de estarem com ELE para sempre.
[3] E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. (2Co 11.14)

[4] A palavra “manto” nos remete a santidade que já abordamos no decorrer deste estudo. Já a palavra “ministro” é muito ampla, mas dentre os principais pontos ela expressa pelo menos cinco diferentes atribuições aos agentes de Deus. (1) servo (Sl 103.21; Jo 18.36RA) – (2) empregado (Rm 13.4) – (3) conselheiro ou auxiliar (2Sm 8.18 RA) – (4) pessoa designada para exercer um ministério (2Cr 29.11; At 26.16) – (5) o servo de Cristo que, na igreja ministra a palavra, o batismo e a ceia (1Co 4.1; Ef 6.21; 1Tm 4.6) todas estas variantes conectam os santos a um tipo de honra concedida aos que perseveram as santa convocação. Já o termo “Baal” significa “senhor”. 

2 comentários:

  1. É uma análise ímpar e singular oportunidade termos um comentário tão rico que nos engrandece como pregadores e professores. (Jeferson Rocha)

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