
16 de Fevereiro de 2020
A
Queda do
Ser
Humano
Texto Áureo
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Verdade prática
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“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo,
e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por
isso que todos pecaram”.
(Rm 5.12)
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Ao pecar contra Deus, o homem perdeu o
completo domínio sobre a criação e tornou-se vulnerável à morte; em Cristo,
porém, temos o Reino e a vida eterna.
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Comentando o texto
áureo:
A primeira observação a ser feita é exegética na frase “entrou o pecado no mundo”, ainda que aponte para a universalidade do pecado sobre
toda a criação (Rm 8.22-24 NAA), entenda-se como “entrou o pecado no homem”.
A segunda observação é quanto à universalidade do pecado por meio da palavra
“todos”, nisto calvinistas e arminianos concordam o problema esta na interpretação
quanto à salvação, pois, para estes últimos “todos” pecam, mas apenas “alguns”,
a saber, (os eleitos) foram escolhidos para serem salvos.
O problema com esta
linha de pensamento é que empurramos Deus contra a parede e o colocamos numa
saia justa que ele não merece.
Observe: Sendo ELE onisciente.
Porque não permitir a queda apenas dos que seriam
condenados?
(porque não havia mais ninguém além de Adão e Eva) (At
17.26)
Ou por que não permitir a queda somente dos que iria
salvar demonstrando o SEU poder?
(foi justamente o que
ELE Fez) – (Rm 5.17)
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 3.1-7
1-
ORA a serpente era mais astuta que todas
as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a
árvore do jardim?
2-
E disse
a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
3-
Mas do fruto da árvore que está no meio
do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não
morrais.
4-
Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
5-
Porque Deus sabe que no dia em que dele
comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
6-
E vendo
a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e
árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também
a seu marido, e ele comeu com ela.
7-
Então foram abertos os olhos de ambos, e
conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
Os primeiros quatro versículos do capítulo tres nos
apresenta um trocadilho entre as partes iniciando pela (1) mulher, (2) Deus,
(3) Serpente; este último personagem aparece de forma explicita na narrativa
mostrando sua astucia sobre os seres criados. – A questão com alto grau de
dificuldade é conseguir explicar o sentido da palavra “dizer” inerente a todos os personagens.
A palavra inevitavelmente remete para o diálogo, o
que implica, numa ação idiomática, sobre este aspecto é necessário refletir:
Qual
era o idioma falado pelas partes antes da queda?
Para uma resposta mais apurada sugiro a obra do autor
LIMA – “Esclarecendo Pontos Polêmicos da
Bíblia – Vol.4” em que o autor discorre exaustivamente sobre a questão; no
entanto, em todas as passagens que envolvem o sentido de comunicação
encontramos algumas palavras hebraicas que dão sentido ao que pretendo
apresentar.
וַיֹּאמֶר
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וַתֹּאמֶר
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VAYOMER
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VATOMER
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A palavra “disse” fortalece a necessidade de um
relacionamento comunicativo por meio da (fala), no entanto, a determinação do
tipo de fala utilizada entre Deus e a criação é zero. Pois não temos relato
histórico ou bíblico que consiga atingir este período com clarividência, outro
fator não menos importante é em relação à linguagem escrita, mais um meio de comunicação;
a mais antiga possível linguagem escrita passiva de ser identificada no mundo físico
tem seu próprio dicionário, trata-se da língua acádia, também conhecida
como acadiano
este é o idioma mais antigo que se tem registros escritos.
Já o idioma “fonético” é desconhecido, o que
podemos é inferir uma possibilidade mediante a informação bíblica fornecida por
Jesus ao afirmar que Deus é “Espírito” (Jo 4.24), portanto, o
sentido mais lógico é que seu relacionamento com as criaturas, antes de ser
físico certamente foi, é, e será eternamente espiritual.
ARGUMENTOS PARA
SUGERIR QUE A FALA DE DEUS SEMPRE VISA O ESPIRITUAL
·
1ª possibilidade – língua dos anjos (1 Co 13.1)
anjo é espirito tudo indica que o relacionamento inicial com Deus tenha ocorrido
de forma espiritual.
·
2ª possibilidade – diálogo espiritual (Jó 1.7-8)
a palavra hebraica empregada no relato é o mesmo do Gênesis indicando que este
diálogo foi espiritual. [וַיֹּאמֶרVAYOMER]
·
3ª possibilidade – a história mostra que o
hebraico era a língua do povo judeu, mas que só apareceu após o dilúvio
procedente de SEM, um dos filhos de Noé que deu origem ao que hoje conhecemos
por línguas semíticas.
·
4ª possibilidade – a ordem é mais uma
comunicação o texto de Gn 2.16 diz que Deus “ordenou” וַיְצַו VAYËTSAV a
tradução desta palavra pode significar “mandar, ordenar; legar; encarregar,
estabelecer” a meu ver Deus está mais comunicando do que ordenando. A justiça
de Deus o impede de ser injusto observe que ELE estava apenas com Adão no
cenário e Eva só veio aparecer em cena no v.22
·
5ª possibilidade – a restrição para comer da
árvore da ciência do bem e do mal para Eva foi feita por Adão ou talvez por
Deus, mas isso não se tem como afirmar porque a Bíblia se cala, pode haver uma
possibilidade de ter sido Deus porque no diálogo com a Serpente (Gn 3.3), Eva
diz: “disse Deus” (esta informação pode ter sido dita por ela ouvindo
diretamente de Deus ou ter sido comunicada da restrição por meio de Adão), seja
no diálogo entre Eva e a Serpente ou entre Deus e Eva ou ainda entre Adão e Eva
só pode ter sido em forma espiritual. (Deus, satanás são incorpóreos Adão e Eva
mesmo sendo corpóreos estavam num estágio de santidade)
·
6ª possibilidade – aplausos como glorificação é
o sentido da passagem em que as estrelas (anjos) glorificam a Deus הֵרִיעַn “aplaudir;
trombetear; tritar” esta ação mostra e demonstra uma espécie de glorificação
por meio espiritual.
O segundo bloco da Leitura Bíblica em classe (v.6) recai
sobre a palavra “vendo” que entendo deva ser interpretada como “uma influencia
sofrida pela mulher”, neste caso o versículo poderia ser interpretado da
seguinte forma: “E tendo sido
influenciada [viu] a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável
aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e
comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela”.
Introdução:
O
escritor neste ponto faz um esclarecimento do que vai ser estudado na lição e
apresenta três pontos que a seu ver são necessários, a saber, (1) livre-arbítrio,
(2) queda e (3) rebelião.
Antes de
aprofundar em cada ponto, é necessário esclarecer que estes três tópicos sugeridos
pelo autor estão atrelados necessariamente à Doutrina Antropológica:
Definição: Antropologia é a disciplina que estuda o homem,
foram os gregos que deram inicio ao estudo a fim de distinguir os homens dos
“deuses”, por isto, o emprego da palavra Gr. “anthrõpos”; no linguajar grego ela
é muito mais ampla que no português, pois visa estudar o homem em sua parte
genérica e formas de expressão.
[1]SILVA – assevera
que o Apóstolo Paulo emprega esta palavra para trazer a luz o principio da sua
aplicabilidade no texto sagrado “ho esõ
anthrõpos” – (Rm 7.22; 2CO 4.16) mostrando que o homem é formado de duas
partes sendo uma física, a saber, o corpo e a outra espiritual ou incorpórea
formada pela alma e espírito.
As junções destas duas partes que compõem o homem chamaram
de TRICOTOMIA, mas existe uma corrente teológica que defende a DICOTOMIA e para
tanto, afirmam que alma e espirito é a mesma coisa. Contudo, até o calvinista
mais devoto quanto a seriedade das Escrituras não consegue contradize-la. RYRIE
– um dos teólogos calvinistas mais respeitados no cenário mundial a qual sou
apaixonado em sua The Ryrie Study Bible afirma veementemente que o homem é
tricotômico veja o que diz: “[2]Todos
os homens em espirito (1Co 2.11). O espírito também pode ser corrompido (2Co
7.1).Embora haja distinção entre alma e espírito, ambos são facetas da parte
imaterial do homem”.
A disciplina do homem é muito vasta e não cabe no estudo o
aprofundamento, mas uma expressão precisa ser registrada neste estudo que os
assembleianos e arminianos aceitam e defendem a doutrina tricotômica defendida na
sua Confissão de Fé das Assembleias de Deus. p. 78
I – O
LIVRE-ARBÍTRIO DO SER HUMANO
O livre-arbítrio – este artificio da composição humana é
uma pedra no sapato de algumas pessoas tentarem explicá-lo torna-se para alguns
um martírio, porque existe uma corrente teológica que defende sua existência
outra corrente teológica defenda sua inexistência os que defendem sua
existência são os “arminianos” os que defendem sua inexistência são os “calvinistas”,
porém, ambos concordam plenamente que independente dos seus pontos de vistas
ele existiu antes da queda.
Foi somente após a queda que passou a ser um
desequilíbrio de opiniões para os pensadores da teologia; aqui apresento
algumas posições que a meu ver possibilitam uma releitura de textos que são
claros para o arminiano torna-se obscuro para os calvinistas.
A questão então é:
Porque a linha contrária ao arminianismo encontra
dificuldade em aceitar o livre-arbítrio?
Porque no seu entendimento o estabelecimento do
livre-arbítrio torna homem superior a Deus.
O que eles não entendem é que o livre-arbítrio humano é
um dos maiores planos DIVINO para atestar sua soberania; uma das maiores
sumidades neste assunto PICIRILLI[3]
em sua magnifica obra “Livre-Arbítrio Revisitado” em que dá uma resposta
teológica a Lutero, Calvino e Edwards trabalha de forma incontestável os pontos
defendidos pelos arminianos e ainda apresenta falha nas intepretações pelos
teólogos reformados.
Como teólogo quero apresentar um texto que até o presente
momento não foi refutado por ninguém a altura de me fazer rever as palavras do
Criador.
Em Deuteronômio (Dt30) existe uma palavra que estabelece
de forma incontestável o livre-arbítrio humano, a saber, a palavra “escolhe”
esta palavra até mesmo na língua hebraica וּבָחַרְתָּ uvåcharëtå expressa o sentido de liberdade. (escolher, eleger,
selecionar, preferir; provar)
Qualquer arminiano inteligente sabe e defende que Deus é
SOBERANO sobre tudo e sobre todos, não sendo o livre-arbítrio humano que diminuirá
Deus em nada e muito menos exaltará o homem a cima ou similar a Deus.
Outro detalhe é que ninguém seja arminiano, calvinista,
luterano, anglicano ou qualquer outro meio de confissão de fé irá discordar que
DEUS
por sua composição é um ser livre, aliás, esta liberdade é identificada
por meio da sua onipresença, não está limitado a qualquer tipo de restrição. (sua
presença é manifesta ou não em qualquer lugar)
Portanto, o homem tem por ordenança divina a
característica da liberdade em sua formação. (Gn 1.16)
Outro fator não menos importante repousa no fato de que
uma análise exegética séria mostrará que Deus [4]jamais
tiraria o livre-arbítrio do homem, muito menos por causa do pecado, se
isto, acontecesse poderia demonstrar fragilidade de Deus ente o pecado; Deus
então usa o pecado estabelecido no homem Pra demonstrar que o direito a
liberdade que o homem possui mesmo sendo pecador não é capaz de interromper sua
adoração. (veja Jó, veja a igreja, veja os doentes ou enfermos são pecadores,
mas ainda assim adora a Deus até mesmo o ímpio que desconhece Deus não o vemos
em momento de aflição pedindo ajuda a satanás isto, mostra sua liberdade de
adoração mesmo não reconhecendo seu Criador.)
A alegação calvinista que o pecado sessou o livre-arbítrio
humano é no mínimo falha, a bíblia e não os arminianos diz que Deus
ama o pecador, mas odeia o pecado, salientando que esta frase não é
encontrada na bíblia ela é fruto de reflexões teológicas baseadas no versículo
de Pedro. (1Pedro 3.18)
Se o amor manifesto de Deus em Cristo é a base primária
da SUA composição, SUA santidade é principal fator que o fez tirar os seres
criados da sua presença no Éden.
SALTA-NOS A
REFLEXÃO: Deus tira o pecador da sua presença, mas não abandona. (1Tm 2.4;
Jo 3.16)
Se o pecado não fazia parte da composição humana, mas o
livre-arbítrio sim; porque que depois da queda o pecado acompanhou o homem, mas o
livre-arbítrio não?
É insano dizer que o livre-arbítrio deixou de existir é
ele [livre-arbítrio] que faz com que o homem tenha “mais” repito “mais” uma
opção de concertar o erro que cometeu no Éden.
Por meio de Jesus Cristo, Deus disponibilizou a salvação ou
o pecador aceita ou rejeita continua no estado e ao ter sua sentença decretada
não poderá jamais culpar Deus.
RESPONSABILIDADE:
Segundo um dos mais respeitados juristas do país e da Academia Brasileira de
Letras Jurídicas Doutor J.M. Othon Sidou em sua obra intitulada [5]Dicionário
Jurídico em sua 4ª edição define responsabilidade como: “obrigação, por parte de alguém, de responder
por alguma coisa resultante de negócio jurídico ou de ato ilícito”. –
Portanto, responsabilidade humana tão questionada pelos calvinistas representa
uma questão jurídica [uma vez que vamos comparecer ao tribunal de Cristo], para
respondermos nesta vida por nossas escolhas [livre-arbítrio].
Deus não pode até por SUA formação nos condenar
aleatoriamente, sem nos dar a opção de produzir para ELE ato suficiente para
condenação, caso contrário seria ELE o autor dos nossos erros, por ser o autor do
“mal” como propõem os calvinistas.
O assunto é extenso e merece muitas indagações, porém,
creio que as bases informadas são suficientes para discutir o tópico da lição,
mas para um maior aprofundamento sugiro tres obras: Picirille ([6]Livre
Arbítrio Revisitado e [7]Graça
Fé e Livre- Arbítrio) e MCCulloh ([8]A
Fé e a Liberdade do Homem).
Para pensar:
Porque João
Batista ou Jesus mandou o povo se arrepender se já estavam condenados e não
tinham opção de aceitar Jesus como SEU Senhor e Salvador:
A
questão sobre a queda da humanidade representada por Adão e Eva os primeiros
seres humanos do planeta, não deve ser questionada, pois, a bíblia é a
possibilidade mais fidedigna que a humanidade possui sobre as ocorrências do
Éden. (At 17.26)
A
questão a ser estudada é a seguinte:
O homem pecou porque é pecador?
Ou é pecador por que peca?
Se
dissermos que “O homem pecou porque é pecador” transformamos Deus no autor do
mal.
Se
dissermos que “O homem é pecador por que peca” colocamos Deus como Soberano
uma vez que ele não ciou o mal como propõem os calvinistas.
A queda
era um evento conhecido de Deus, quando os seres humanos foram criados o “mal” já existia por meio da pessoa de
satanás, sem exaurir o assunto “mal” e
aprofundarmos nas suas varias etapas possíveis centraremos nossa reflexão no
mais importante.
A
provisão de Deus para restauração do homem que viria cair, Jesus foi morto
antes de o mundo terrestre existir ELE já existia antes de tudo. (Ap 13.8; 1 Pe 1.20; Pv 8.22-23)
O mal
causado pela queda era/é uma realidade para Deus, mas também era/é uma
restauração por meio de Cristo. (1Tm 2.5) – Jesus precisou nascer e ser HOMEM
porque para ser Redentor é necessário se homem, tanto que hoje na eternidade
ELE está com as marcas da Salvação em SEU corpo.
A QUEDA NÃO
SEPAROU O HOMEM EM DEFINITIVO DE DEUS
É
necessário corrigir um erro que muitos cometem, simplesmente por analisarem mal
a Bíblia, é costumeiro ouvir dizer que em decorrência da queda o homem foi separado
de Deus; será que é isso mesmo?
Ao
lermos o texto de Romanos a síntese teológica de o NT, veremos que o Apóstolo
dos gentios procurou deixar bem claro que não.
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. [ou, faltam ou esperam de
o elogio que é de valor perante Deus]. (Rm 3.23)
Uma análise
rápida:
Quem pecou? R- “todos”, aqui estão às universalidades do pecado.
O que aconteceu? R- Todos foram “destituídos”, ou seja,
separados.
Separados do que? R- da “glória”, ou seja, da
santidade plena que formula o SER de Deus.
De quem é a glória? R- De Deus.
Porque o homem não está separado
de Deus?
Porque na sua formação ou
composição está inserido o sopro de DEUS (Gn 2.7), que tratamos como “o sopro da vida” sobre este aspecto veja
o Shemá Israel (Dt 6.4) [uma visão judaica a respeito da vida muito
interessante], portanto, por pior que sejamos, temos em nós partículas do
DIVINO o que nos faz não estar separados de Deus.
A separação eterna ou segunda morte
descrita em Apocalipse (20.6) é justamente a completa extração das partículas do
SER de Deus que está em nós, por este, motivo que a Bíblia diz que o espírito e
não Espírito volta para Deus. (Ec 12.7)
Para “os perdidos” agora “separados” eternamente DELE não haverá
mais a menor possibilidade de retorno (Is 55.6), as pessoas que ali estarem
estarão conscientes dos seus atos e do local onde estão sem poder recorrer ou
culpar alguém, principalmente Deus uma vez que a maledicência não anda ladeada com
Deus. (Is 59.2)
A [9]Confissão de Fé da Assembleia de Deus na p.100 diz que o homem
está separado de Deus, sinto, mas não
posso concordar com isto, pois, após a exegese apresentada; além do mais a
utilização do vocábulo “morte” como sentido de “separação”
aplicado pelos formadores da confissão carece de ser aprofundada, porque “santo”
e “fariseu”
também significam separado.
O tópico
tres finaliza trazendo algumas posições aparentemente contraditórias, mas uma
análise cuidadosa mostrará que o autor foi feliz nas suas colocações.
Faço
agora meus comentários finais a respeito do que entendo ser uma contribuição
para os estudos de domingo 16.
O ponto
mais contraditório é o de número (5) sobre a [10]imortalidade, sobre esta questão aparece
a “morte”, consequentemente a
pergunta.
O
homem em seu estado físico (corpo) foi projetado para a morte?
A
resposta é não.
Mas,
o corpo pode morrer?
Sim. Segundo
a Bíblia sim, pode (Mt 10.28) – onde a palavra “perecer” dentre as suas varias significâncias
no texto grego pode também abarcar “morte”.
O homem não foi projetado para passar pela morte
ainda que Deus em sua onisciência soubesse que o homem iria desobedecer e cair, portanto, passaria a estar suscetível a morte nos dois estágios possíveis da
composição humana física e espiritual.
Para
desfazer este salário sobre o pecado (Rm 6.23), a Trindade proveu a morte de Cristo
antes da formação do homem [corpo, alma e espírito], (Ap 13.8) este projeto visava
o restabelecimento por completo daquele que viria ser a coroa da criação.
DISTINÇÃO ENTRE ETERNO E PERPÉTUO – É necessário distinguir
o que é eterno do que seja perpétuo, de forma simples, mas objetiva tentarei
demonstrar as diferenças:
“eterno” – é tudo o que não tem princípio
e nem fim ao passo que “perpétuo” – é tudo aquilo que tem inicio,
mas não tem fim, este detalhe diferencia o homem de Deus.
Segundo
as escrituras nos informa de maneira clara o homem “não possuía” uma alma, mas que ele “era uma alma”. (Gn 2.7) – esta expressão é importante porque na
teologia a “metonímia” que se refere à
parte pelo todo, esclarece que “alma
vivente” no texto do Gênesis abarca “toda”
a composição humana. [corpo, alma e espírito] veja: (1Pe 3.20)
A HERESIA – [11]George
Storrs, ex-metodista após inúmeros estudos chegou à conclusão que uma pessoa não
possui imortalidade inerente, mas a recebe somente como um dom por meio de Cristo.
Este homem foi amigo de Charles T. Russel (fundador das Testemunhas de Jeová),
esta linha de pensamento defendida por ele trouxe dados irreparáveis para os
irmãos do século 19.
Por isto, o cuidado que devemos ter são inúmeros contra
as pessoas que defendem a mortalidade do corpo. (aniquilacionismo)
[1]
Severino Pedro da Silva – O Homem a natureza humana explicada pela Bíblia
Corpo, Alma e Espírito. p.13
[3]
Robert E. Picirilli – Ed. Palavra Fiel – p.32-35.
[4]
PICIRILLI – vai dizer que “a liberdade faz parte da constituição da humanidade”.
p. 35 (Livre-arbítrio Revisitado)
[5]
Academia Brasileira de Letras Jurídicas Doutor J.M. Othon Sidou em sua obra
intitulada Dicionário Jurídico em sua 4ª edição
[6]
Editora Palavra Fiel.
[7]
Editora Reflexão.
[8]
Editora Reflexão.
[9]
Confissão de Fé AD – p. 100
[10]
A palavra imortalidade não aparece uma só vez no texto hebraico, no NT ela
aparece em 1Co 15.53-54.
O vocábulo grego para imortalidade é athanasia, “imortalidade”. Ele é formado pela partícula negativa “a” e significa “não”, mais o vocábulo “thanatos”, de “thnesko”, “morrer, estar morto”, que segundo STRONG, é “um adjetivo usado como substantivo”, com o significado de morte.
O vocábulo grego para imortalidade é athanasia, “imortalidade”. Ele é formado pela partícula negativa “a” e significa “não”, mais o vocábulo “thanatos”, de “thnesko”, “morrer, estar morto”, que segundo STRONG, é “um adjetivo usado como substantivo”, com o significado de morte.
Para maiores
esclarecimentos sobre a questão sugiro a obra Perguntas Difíceis de Responder
sobre a imortalidade da alma. Elias Soares de Morais – Beit Shalon 2016.
[11] Extraído
do livro Os Sete Mitos do Adventismo. p.241
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